Hoje escrevo sobre uma das mais antigas Santas da Igreja, a Santa Inês de
Roma. É a padroeira da castidade, dos jardineiros, Meninas, noivos,
vítimas de violação e virgens.
Foi
uma Santa Mártir que foi protegida até à sua decapitação como
último recurso de um desespero covarde de um Império que caía de
dia para dia, pela força da fé Católica e porque Cristo assim o
quis. Vários acontecimentos Divinos protegeram Inês de ser
desonrada, de entre eles destaco um raio fulminante e uma Luz intensa
ultravioleta que protegeu a sua honra e castidade até à sua morte
por decapitação.
A Igreja de Santa Inês em Agonia (Sant'Agnese in Agone ) , Roma.
Vale a pena a visita ( Piazza Navona De martes a domingo 9:00-13:00 /
15:00-19:00 ) Imagem : Roma En 4 Días
Virgem
e Mártir do Século III; Inês era uma Menina Cristã e Nobre,
descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada
pelos pais na fé cristã. Com Apenas 13 anos foi denunciada
como Cristã, situação que lhe viria a causar a Morte dentro da sua
inocência e castidade.
É
uma das Santas mais antigas do Cristianismo, no seio da Igreja
Católica, Ortodoxa, Anglicana e Luterana.
Por
ser muito bela, desde cedo foi cobiçada
pelo jovem Fúlvio, filho do Prefeito de Roma, Sempronio. Numa
tarde de tempestade tentou-a tomar nos braços e foi fulminado por um
raio. Humildemente Sempronio pediu a Inês que pedisse a Deus que lhe
devolvesse o filho e assim aconteceu com Sucesso. Inês neste gesto
demonstrava que tinha um bom coração.
Esse
acontecimento foi um sinal de poder do Cristianismo e Diocleciano
mandou-a para a prisão.
Foi
humilhada, enviada a uma casa de prostituição para que fosse
possuída, porém ninguém ousou fazê-lo.
Entretanto
o Povo de Roma convertia-se cada vez mais ao Cristianismo e a Santa
Inês foi enviada para a fogueira. Mais uma Vez Deus protegeu Inês e
fez com que o fogo não a consumia. Foi nesse momento que Inês
testemunhou a sua Fé em Cristo, quando foi decapitada a “ fio de
espada” a 21 de Janeiro de 304 com apenas 13 Anos.
Todos
os fenómenos divinos presentes quer no momento das suas maiores
humilhações , quer no momento da sua morte; foi sem dúvida a
vitória da sua Fé; fé essa que fez com que eventos atmosféricos a
protegessem desde uma súbita luz forte que impediu que chegassem a
ela , até ao próprio raio que fulminou quem a queria humilhar.
Em
354 a pedido da Filha do Imperador Constantino, foi construída uma
Basílica em Roma em Honra da Santa Inês. Esta Basílica é uma das
mais antigas de Roma e nela estão as suas relíquias e sepultura.
Hoje,
a cabeça de Santa Inês encontra-se na Igreja de Santa Inês em
Agonia (Sant'Agnese in Agone), localizada na Praça Navona, em Roma
Santa
Inês é representada por uma ovelha e uma palma, pelo que a Ovelha
representa a sua castidade.
Todos
os Anos no dia 21 de Janeiro, é realizada a sua festa litúrgica na
Basílica de Santa Inês de Roma, fora do Vaticano onde dois
pequenos cordeiros brancos, ornados com flores e fitas são levados
para o celebrante os benzer.
Depois
disso, são entregues ao Santo Padre que os entrega às religiosas
que os guardam até à época da tosquia.